Quantas vezes viram esta porcaria?

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O Poder de uma folha de Papel


Desde o início da Humanidade que a migração faz parte da vida. Os homens primordiais migravam em busca de comida e agora os homens migravam por melhores condições de vida. Para migrar não basta atravessar uma linha, é preciso muito tempo para que se possa atravessar uma simples linha. São necessário vários documentos e papéis para se poder emigrar para outro país. A emigração é algo que acarreta um grande risco e perigo porque podemos ir à procura de melhores condições de vida e sai-nos o tiro pela colatra, ou seja ficamos ainda pior do que estavamos.

A emigração em Portugal nem sempre foi igual, enquanto durante os Descobrimentos foi negativa, ou seja mais imigrantes que emigrantes, durante o Estado Novo a quantidade de emigrantes foi muito elevada. Portugal foi a maior potência comercial do mundo no século XVII e assim as pessoa queriam era vir para Portugal. Mas assim como Portugal estava no topo, já esteve no fundo, durante o Estado Novo grandes quantidades de pessoas emigravam para a França, Inglaterra, Alemanha, EUA e Canadá. A imigração portuguesa foi diferente dependeno da época histórica. Durante o século XVII quem imigrava para Portugal eram principalmente pessoas ricas de outros países com dinheiro para investir em Portugal. Depois da fase de desenvolvimento de Portugal os negros eram quem mais imigrava, e depois da queda da "Cortina de Ferro", foram os habitantes dos países do Leste como a Ucrânia, Roménia e até a China.

Mas o principal problema centra-se no momento em passar a fronteira, para se passar a linha política são necessários um monte de papéis. Papéis que exigem um enorme esforço e trabalho, claro que isso nem sempre aconteça e passa-se a fronteira ilegalmente. Um médico bulgaro não pode exercer a sua profissão em Portugal porque lhe faltam meia dúzia de papéis e tem que ir para as obras. Por sua vez um simples pedreiro só por possuir os ditos papéis já pode ir para um banco, ou funcionário público. Passam-se anos até que um simples ser Humano seja tornado um cidadão de um novo país, que Poder de Escritório, Burocracia.

Todo o mundo actual rege-se por demasiadas burocracias, desde  a migração, transporte de mercadorias, transferências monetárias, adopções de crianças... O mundo das migrações é de certeza um dos que mais dificuldades enfrenta. Mesmo já dentro do país e devidamente legalizado as pessoas são descriminadas, olhadas de lado, tratadas de modo diferente. Desde da saída do avião até se possuírem um ditos papéis passam-se anos e muito dinheiro gasto em advogados, idas ao tribunal, viagem taxas de transporte, após tanto tempo todos lucram excepto os que melhor vida procuravam.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

O Ferro também se corta




O Muro de Berlim, muro que dividia a Alemanha e também a cidade de Berlim em duas. Alemanha Ocidental, Capitalista e a Oriental, Comunista. Mas para percebemos o que afinal este muro dividia teremos que regressar no tempo atá ao ano de 1945, ao fim da II Guerra Mundial.

Depois da II Guerra Mundial o mundo ficou dividido em 3 grandes potências a URSS, os EUA e o Reino Unido. Então a Alemanha ficou repartida em 4 partes pertencentes à URSS, aos EUA, ao Reino Unido e França, assim como a capital, Berlim. Mas até aqui não existia nenhum muro, apenas se via o início da Guerra Fria entre um lado da Europa e o outro a zona Anglo-saxónia e a zona Soviética, porque os EUA tentavam reconstruir a Europa e assim conter o comunismo. Foi desta forma que a Guerra Fria começou e consecutivamente o Muro de Berlim, porque de um lado governavam os Norte Americanos e do outro os Soviéticos.



Agosto de 1961, o Muro de Berlim é criado cortando estradas, prédios, casas e famílias a meio, numa noite uma família torna-se em parte comunista e em parte liberal. Do lado comunista soldados impedem as pessoas de o atravessar e se for preciso matam. Foi preciso então reforçá-lo por 4 vezes, com rede eléctrica e arame farpado, é então criado um dos maiores símbolos da Guerra Fria, o muro que dividia uma cidade, um país, um continente, um Mundo.



A União Soviética gastava cada vez mais dinheiro no militarizamento e cada vez menos na indústria e no desenvolvimento económico, é então que a URSS abre a livre circulação entre os dois lados do muro, e então este cai em 9 de Novembro de 1989, e pouco depois a URSS e a Guerra Fria.



Para mim este muro é mais que uma simples divisão de um modo de economia, é para mim uma divisão e uma disputa pelo Mundo, pelo nosso Mundo perfeito, aquele que nos agrada. O modo como as pessoas viam o muro era um barreira intrasponivel mesmo que do outro lado estive-se o nosso irmão, o muro era um factor de Guerra Psicológica dos comunistas contra os liberais uma maneira de dizer que tinham mais e melhores apoiantes que o seu regime era melhor. A Guerra Fria e o Muro de Berlim não eram mais que um modo de espandir o regime aos países para que o mundo se torna-se a sua Utópia. Quando este caí é um modo de dizer que se apreceberam que a melhor maneira de se desenvolverem é com a paz e não com a guerra.

sábado, 17 de outubro de 2009

A Literatura

A Literatura é para mim a Arte de saber escrever bem e correctamente, de uma forma original e criativa, uma forma que pode "colar" uma pessoa a um livro. Quando escrevemos algo é óbvio que aquilo não é literatura, pelo menos no instante em que é escrito. Para que seja considerado Literatura é preciso que seja aprovado em vários pontos como: tem de ser do tipo Lírico, Dramático ou Narrativo; tem de ser aceite por muitas pessoas como um bom livro e por uma autoridade competente; o texto terá que ser bem estruturado e artístico, ou seja com recursos estilisticos bem utilizados e bem criados; os valores estéticos e literários da época devem ser adequados, significa que o modo como é escrito deve ser visto na época, por exemplo o facto das palvras se escreverem de forma diferente ou expressões; e finalmente para ser aceite como obra literário o texto terá que original e bom.

Mas até agora só falei da parte profissional da literatura, daquilo de que posso não gostar e ser considerado Literatura. Porque na minha opinião verdadeira a Literatura depende de gostos para gostos, de pessoa para pessoa. Cada um de nós pode gostar de livros ou formas de escrever diferentes, no meu caso detesto Romances do tipo Amoroso, porque um Romance apenas quer dizer o tamanho do livro. O livro "A Viagem ao Centro da Terra" de Júlio Verne é considerado um Romance, mas aquilo de Romance tem pouco ou nada. Eu gosto de livros do tipo de aventuras, policiais e mistérios, exemplos de livros que li e gostei: Sherlock Holmes, O Cão dos Barkesvilles de Sir Arthur Conan Doyle; O Sétimo Selo de José Rodrigues dos Santos; e é só até agora porque o resto eram pequenos livros como Astérix e Obélix, Tintin, livros infantis, em fim. A BD, Banda Desenhada deveria ser considerada Literatura, não com o mesmo prestígio que por exemplo o "Código DaVinci", mas ser considerada Literatura. Mesmo as crianças devem  poder ler Literatura, apesar de ser mais simples e de não ter figuras de estilo, deveria ser considerado Literatura.

Todos os tipos de escrita deveriam poder ter o poder de serem considerados literatura, mas claro que sub-dividos em categorias como é o carro das corridas de carros, F1, F2, F3, F4. Bem o que é que tu achas?

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Comentário ao poema "A Fala" de Manuel Alegre

Este poema de Manuel Alegre fala da Língua Portuguesa, que foi evolutiva, mas que o pai foi de certeza Camões, porque antes  dele ninguém escreveu um livro de grande valor. O poema fala dos Descobrimentos, porque foi neles que está baseada a epopeia dos "Lusíadas", que foi a primeira grande obra literária portuguesa.

O que é mencionado no poema que faça lembrar os Descobrimentos é: o estilo manuelino, o sal, o fogo de Santelmo, o mar, o o azul tom de viagem , velas, veleiros e ventos, são todas estas palavras que fazem lembrar Camões e os Descobrimentos.

Ainda existe um factor disfarçado que serve como cumprimento a Luiz de Camões é o factor de serve um soneto e está escrito de forma heroíca, com as sílabas tónicas de cada verso nas 6ª  e 10ª sílabas métricas.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A Morte é provavelmente a melhor invenção da Vida, o agente de mudança da Vida


Esta frase foi proferida por Steve Jobs, pode parecer muito bruta e até errada, mas não, está completamente certa é só preciso percebê-la.

Ao fim de algum tempo as pessoas mais idosas acabam por perder as suas qualidades e sentem-se inúteis. Essas pessoas sentem-se não só inúteis como obstáculos aos seus amigos e familiares, porque só lhes dão trabalhos. Por vezes pouco antes de morrerem, os seres humanos que viveram felizes, sorriem uma última vez, e mostram como estão felizes e a sua vida lhes foi gratificante. Isso é aceitar a Morte e perceber que é hora de partir e de novos tomarem o seu lugar.

Para que o novo surja o velho tem de ser retirado, substituir o que não tem mais para dar ao mundo por um novo ser humano e uma nova alma. Como um agricultor que apara os ramos velhos sem vida para que novos ramos surjam, a Morte também tem de cortar o velho e assim o novo ser pode crescer e ter novos frutos e folhas.

Sem a Morte, a Vida não existe por deixava de ser uma zona de passagem e passava a ser eterna, e sem Vida, a Morte não existia, porque não há nada que matar nem acabar.