Quantas vezes viram esta porcaria?

domingo, 7 de novembro de 2010

Padre António Vieira na Actualidade

  


Quando pensamos no Padre António Vieira, pensamos nos sermões. Pensamos então, que temos de nos colocar século XVII. Ou será que não?

A verdade é que a mensagem de Padre António Vieira é intemporal. Quando este defendeu os Direitos Humanos, antes de serem criados em 1948 e criou uma mensagem. A mensagem por ele criada perdura até aos dias de hoje nos seus sermões. O mais falado, que foi dúvida o sermão de St. António aos Peixes, proferido em Maranhão no ano de 1654. 

Mas o que é importante é a mensagem. Mensagem que critica a sociedade humana, seja em que tempo for. São salientados comportamentos humanos na forma de peixes. Ou seja ele usa uma alegoria entre os peixes e os homens. Mostrando atitudes que até hoje revolucionários e defensores da Humanidade usam ou usaram. O peixe de St. Tobias, a rémora, o torpedo e o quatro-olhos são os peixes que fazem alegoria às virtudes humanas.

Mas não são apenas referenciadas virtudes, mas também vícios. São referenciados os roncadores, os pegadores, o voadores e o polvo como vícios humanos.

O conceito predicável "Vos estis sal terræ" (vois sois o sal da terra), é a base do Sermão. Refere-se às pessoas com poder para mudar o Mundo e o seu curso, mas não o fazem. Os poderosos que apenas querem "encher a própria barriga", só e preocupam com eles mesmos. Quem tem o poder não muda e quem sofre são os pequenos. Exemplo, os políticos são poderosos e podem mudar o Mundo para melhor, mas não o fazem. E porquê? Porque assim deixam de ser ricos e poderosos e ficam iguais aos outros, a viver medianamente. Deviam dinheiro, poder, influências, roubam, e como poderosos que são não os prendem, porque têm modo de influenciar outros. E os pequenos, que lhe acontece? São as vítimas, ficam sem nada, sem poder para lutar, sem dinheiro para viver, sem direitos, sem dignidade por vezes. Estes que não têm culpa alguma da forma como os poderosos actuaram são os que pagam.

Os peixes dos vícios podemos ver que continuam presentes actualmente. Roncadores, representam os soberbos, aqueles que fazem barulho. São os que se passam por poderosos,  quem dizem ter quando não têm. Podem ser vistos actualmente como aqueles que dizem ter isto e aquilo, que vão e férias ao outro lado do mundo. Mas na verdade não têm, não fazem, não foram, não são o que aparentam.
Pegadores, os que vivem agarrados aos outros, sangessugas, vampíricos seres que se aproveitam dos maiores. Actualmente podemos vê-los como os "amigos" deste ou daquele. vimos que são falsos amigos, que só se aproveitam e acabam a corruper o sistema político e finaceiro de empresas e até de países. Sugam o "sangue" de forma demoníaca aos mais fracos ou até aos maiores. Apenas com intuito de ficarem maiores e mais fortes. A política é o maior exemplo, em se veêm cada vez mais corruptos, roubam o dinheiro do povo, roubam as terras, fazem o que querem dos pequenos, uma vez que estão agarrados a estes.
Voadores, os ambiciosos que querem ser sempre mais e melhores que os outros, superiores até a Deus. E para aí chegarem fazem tudo. Que visto hoje acontece em todo o mundo. Os atletas tomam drogas para vencer, os estudante roubam trabalhos e copiam, trabalhadores "lambem as botas" aos superiores para subirem na carreira. Entre outros são alguns exemplos do que alguns fazem para ser melhores. E a razão para o serem não é mais do que ambição pelo poder, nunca se conformam com o que têm.
Polvo, o traidor o matava até o melhor amigo por algum dinheiro. Não haja dúvida que os poderosos traem o próprio país por dinheiro, vendem escravos, vendem diamantes, trabalham para quem melhor pagar. São escravos deles mesmo, já que traem tudo e todos por algo que não tenham como poder, dinheiro, carros, casas, etc. Vemos que os políticos actuais são uns cãezinhos do 1º Ministro fazem o que ele diz em questionar, o porquê, será bom? Não, eles traem o país, a população e a eles mesmos por um cargo.

Com isto não há mais nada a dizer, apenas que Padre António Vieira era um visionário e criou algo intemporal.

domingo, 6 de junho de 2010

Crítica: "O Remorso de Baltazar Serapião"

Apesar de ter sido obrigado a ler o livro, achei-o moderadamente interessante no início. Mas à medida que o fui lendo achei que a história e o modo de escrita não eram como inicialmente pensei, péssimos e parvos. Apesar do desgosto inicial o livro até valeu a pena o esforço inicial.

A história passar-se na Idade Média e ser intemporal é um grande feito do autor. Porque apesar do modo de vida e pensamento serem completamente diferentes, o autor é capaz de focar um tema que é presente em qualquer século. O tema do casamento e interacção entre o casal, com os amantes, terceiros e as reacções. A submissão da mulher ao desejo do homem e de como este se vinga em casa é o tema principal que o autor consegue trazer com bastante clareza.

A história é simples. Uma família cujo pai ensina o filho  como deve de educar a sua mulher, a mulher submissa e o filho mais novo que fala com a vaca da família, vaca esta que dá o nome à família. É facto que é nas famílias mais simples que estes problemas tendem a acontecer. Devido ao pensamento mais popular e antiquado que o do mundo moderno, estas famílias pensam que o homem é o senhor da casa e a mulher tem que se submeter.
Nesta família os nomes não são escolhidos ao acaso, cada um deles tem um significado que vai de encontro à personagem. Brunilde, segunda a mitologia nórdica era uma valquíria que vive num triângulo amoroso entre o heroí que a salva, Siguror e Gunnar. A história resume-se a Siguror que perde a memória de ter salvo Brunilde devido a Gunnar que o enfeitiça. Gunnar usa Siguror para lhe trazer Brunilde, mas o feitiço quebra-se e esta acaba pr descobrir tudo. Siguror apaixona-se outra vez por Brunilde, mas furiosa esta planeia matá-lo. O irmão mais novo de Gunnar mata Siguror e esta depois suicida-se com os remorsos.
Ermesinda significa aquela que está sob a guarda do deus Irmin. Acontece que a Ermesinda do livro está sob a guarda autoritário de Baltazar.

O modo de escrita do autor é bastante característico. Usa apenas letras minúsculas para que todas as letras do seu livro tenham o mesmo significado. A meu ver é algo que faz bastante sentindo, dessa forma o livro é lido uniformemente e não inicialmente com importância e depois como apenas letras. Mas, a meu ver, a sua maior caracteristica é não usar travessões ou aspas para citar os diálogos o que torna o livro confuso no início. Claro que depois já se torna fácil, é como se quisesse fazer ao autor um exercício de leitura.
Como Valter Hugo Mãe é um autor angolano tem na sua escrita um troca da ordem clássica das funções sintácticas. Esta troca torna o livro mais agradável à leitura e à mostra-nos como era o português da idade Média, um português mais forte e prenunciado do que actualmente. O que pode ser a maior qualidade de escrita do autor é conseguir criar a história com um narrador na 1ª pessoa e ao mesmo tempo descrever a cena de uma forma em que o leitor está quase dentro dela, exemplo:

"(pág. 67) e foi no dia em que o povo se preparava para queimar a mulher que se portava mal que o meu pai rebentou braço dentro o ventre da minha mãe e arrancou mão próprio o que ali alguém deixara. e gritou serás amaldiçoado para semprre. depois estalou-o no chão e pês-lhe o pé nu em cima, sentindo-lhe carnes e sangues esguicharem de morte esmagada. e, como se gritava e mais se faria confusão, mais se apagava a minhã mãe, rápida e vazia a fechar olhos e corpo todo, não era mais ali o caminho para a sua alma, seria só deitado à terra para que desaparecesse."

Na minha conclusão a esta crítica. o remorso de baltazar serapião é um livro que não é um história é quase que uma máquina do tempo que nos leva ao passado e nos mostra que existem coisas intemporais. O ciúme, a dor, a tortura, o sofrimento e o tudo o que de mal se pode fazer é intemporal. Mas também a bondade, a simplicidade são algo que o tempo não destroí e existem sempre. É um bom livro e recomenda-se a qeum queira ler algo diferente. Porque o livro é descrito numa expressão, é diferente do habitual.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Poeta: D.Dinis


D. Dinis

D. Dinis, 6º rei de Portugal, filho de D. Afonso III, nascido em 1261 e morrido em 1325. Desde cedo subiu ao trono 1279 e para além de ter plantado o Pinhal de Leiria, criou também a Universidade de Coimbra, a primeira de Portugal, e dedicou-se a poesia. Faz parte das origens da literatura portuguesa pelo facto de ser um trovador, a primeira forma de literatura em português. Compôs 138 cantigas.

Uma cantiga de que gostei foi:

Quer'eu em maneira de proençal
fazer agora un cantar d'amor,
e querrei muit'i loar mia senhor
a que prez nen fremusura non fal,
nen bondade; e mais vos direi en:
tanto a fez Deus comprida de ben
que mais que todas las do mundo val.

Ca mia senhor quiso Deus fazer tal,
quando a faz, que a fez sabedor
de todo ben e de mui gran valor,
e con todo est'é mui comunal
ali u deve; er deu-lhi bon sen,
e des i non lhi fez pouco de ben,
quando non quis que lh'outra foss'igual.

Ca en mia senhor nunca Deus pôs mal,
mais pôs i prez e beldad'e loor
e falar mui ben, e riir melhor
que outra molher; des i é leal
muit', e por esto non sei oj'eu quen
possa compridamente no seu ben
falar, ca non á, tra-lo seu ben, al.

El-Rei D. Dinis, CV 123, CBN 485

Escolhi esta cantiga porque retrata o Teocêntrismo da época medieval. A cantiga transmite-me as crenças mais importantes e o que moderava as acções humanas.  Que D. Dinis não acordava e seguia tão cegamente como o seu povo.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Crítica ao texto:"Cântico Negro"

Cântico Negro é um poema escrito durante o Estado Novo. E como muitos poemas o seu tema é  a Liberdade e a Independência. Este texto propriamente dito, tem como tema central a Independência e a Liberdade de Escolha.

O poeta aborda este tema de uma forma violenta e directa. Ou seja, ele mostra que quer ser ele a escolher o seu próprio caminho, e não que lho ditem. Enquanto que os outros tiveram mãe e pai para o guiarem e escolherem por ele. O poeta é apenas guiado por Deus e pelo Diabo, que representam a sua consciência e o seu  desejo, o seu bem e o seu mal. Embora os outros querem o fácil, as regras, as estradas, os tratados, os jardins, etc. O poeta quer as ferramentas, a coragem e os impulsos para destruir os obstáculos à sua frente e ir ao Longe e à Miragem, pois este adora os abismos, as torrentes, os desertos, e tudo o que o desafia a ir por si só.

Os conceitos usados pelo poeta que referem esta abordagem, são o facto que reforçar contínuamente a expressão, a ir por aí, expressão representativa das escolhas feitas para os outros por terceiros. A referência ao pai e à mãe mostra que a dependência de outrens para as escolhas, enquanto este é livre.

A minha opinião pessoal do texto é que de facto isto era o que acontecia nesta época. Enquanto muitos se escondiam e deixavam as escolhas para outros, este poeta escorrega em becos, redemoinha aos ventos, cai, sofre porque quer ser livre. Isto tudo mostra uma grande força de vontade, coragem e determinação. A meu ver é um poema que nos transmite como é dificil obter a liberdade. É sempre mais fácil ir pelos jardins, pelas estradas falsa e do que pelos abismo, torrentes e desertos da verdade. Depender de algo é fácil, libertarmo-nos já não tão fácil, mas é isso que o poeta quer. O modo como a vida do poeta gira e é, mostra um pouco da minha. Por isto gosto do poema e penso que é intemporal, por o sujeito poético não é uma pessoa, mas sim a personificação da Liberdade.

terça-feira, 9 de março de 2010

Auto-biografia

Passavam-se 50 minutos das 6 horas da madrugada do dia 16 de Novembro de 1994, quando uma nova pessoa estava prestes a nascer, era eu. Com apenas 8 meses de gestação, algo quereria isto dizer. Passaram-se 2 anos e 5 meses, quando um simples acontecimento iria mudar por completo a minha vida, a 9 de Junho de 1997, nasce Bruno Ferreira, o meu irmão. A partir desse dia o meu Mundo ficaria muito diferente, mas. Este feliz acontecimento não duraria muito. No dia 24 de Agosto, falece o meu avô José Ferreira, apesar de não me lembrar dele. Sei que, apesar de não ter conhecido o meu avô, a minha vida e personalidade seria muito diferente.

Passei 2 anos em nada de especial, que acontece-se. E acabava de chegar à idade de 4 anos, idade em que bastantes acontecimentos marcarm a minha vida. Um domingo lembro-me de ir á igreja, era o casamento da minha madrina, mas só me lembro de ir de forma muito tímida ao altar. Estava a ntregar as alianças e nem sequer sabia. Estava numa simples manhã de Verão em casa da minha avó materna, quando. Vou almoçar, mas não estava com vontade de sopa, mas sim de pão. Pego numa faca e envés de cortar o pão, corto o dedo, mas com tanta força que ainda hoje olho para o corte e relembro, o dia. Mas avançando. Falando em termos mais vastos, uma das coisas que continuamente marcava e marca a minha personalidade são as séries animadas. Estas, macam a minha personalidade e aumentam a minha imaginação, é uma das coisas que continuo a usufruir desde pequeno. aos meus 5 anos de idade entro para um desporto, a natação. E gostaria bastante disto.

Os tempos avançavam e acabaria por ir para a escola. No meu primeiro dia, estou eu com medo e timidez. Eu sei que não é um dia como os outros, neste dia eu vou aprender. Estou encolhido e não conheço ninguém, sou um pequeno rapaz que está num mundo de questões, perguntas e dilemas. No dia seguinte, eu estou diferente, ganhei confiança e conhecimentos e deixei de me esconder. O tempo passa e o acontecimento que me marca mais é de facto este, o meu computador. Nesse dia estava a receber a melhor coisa que alguma tinha, o simples e fraco computador. Recebia também um jogo que atiçou ainda mas o meu gosto pela arqueologia, que desde sempre queria seguir. O jogo em que passei grande parte de um ano lectivo era Tomb Raider III. E um ano passava. Ainda durante as minhas férias de verão do 1º ano. Num simples dia como qualquer outro, estava no sofá, quando os "bonecos" param de dar para anunciar o ataque às torres gémeas. Não me parecia que seja grande coisa para me estragar o "bonecos", mas hoje penso e dia o terrorismo é das coisas mais horríveis que se vê. 
O 2º ano de escolaridade comçava. durante este tempo nada marcante aconteceria, mas não era por isso que não gostaria deste ano. O 3º ano. Simples e sem complexos até. Durante o Inverno, correria em t-shirt, e como consequência. Estava num dia como os outros, no dia seguinte estava em casa e duraria mais outros 9 dias sem poder ir à escola. Tomava 2 xaropes que sabiam mal como tudo. Após estes 10 dias, sentia-me novo e pronto para outra.

Acabo com sucesso o 1º ciclo do ensino básico e descubro algo. Descubro que, o que mais me marcou nestes últimos 4 anos foi sem dúvida, a professora Graça. Durante 4 anos, ela estava sempre pronta a ajudar-me com quaisquer problemas. Sejam estes educacionais, pessoais, físicos, etc.
Estou agora numa nova escola, e agora sei que para ter sucesso é preciso estudar e esforçar-me. Ganho novos amigos. Durante 2 anos aprendo que o mundo é maior e mais complexo do que até agora sabia. No dia 26/12/2004, um grande tsunami abala o Sudoeste Asiático. Esse dia pouco ou nada estava a ser diferente, mas aprendia que a força da Natureza é incomparável com a do Homem. Seguiu-se o 6º ano de escolaridade que traria muitas alterações. Neste ano desisto da natação e entro para o andebol, desporto que até hoje pratico com muito gosto e prazer. O meu 1º dia, conheço novos amigos e a minha vida altera-se por completo. Neste mesmo ano, iria a um torneio e estaria 3 dias sem os meus pais e apenas com os meus amigos. Daqui coisa boa não poderia acontecer.

Chegado ao 3º ciclo, o 7ºano foi muito diferente do que estava habituado. Na minha turma conhecia uma eduzida percentagem de pessoas, entrava num mundo diferente e novo. Conheço amigos, que como todos os outros altearam a minha personalidade um pouco. Nada de marcante estava a acontecer durante este 8º ano. A vida era simples e sem complexos.
Por contrário o 9º ano foi um dos mais marcantes da minha vida. Em Setembro de 2008 começo a ver uma anime, Naruto. A série é bastante original e transmite muitos conhecimentos. Com esta série aprendi sobre a cultura, história, sistema político, ninjutsu, religião e até culinária japonesa. Mas de facto o que mais marcava era sem dúvida a personalidade de cada uma das personagens. Ainda hoje a série ainda não está concluída e não perdi o interesse.
Os tempos avançavam e pouco depois estou a caminho de Santiago de Compostela. Durante a viagem, escrevo um livro, vejo um filme horrível e vejo ainda a vida a passar. Depois de chegar aprendo sobre a lenda e história de Santiago de Compostela, sobre a cultura espanhola e acima de tudo divirto-me. Voltando à normalidade, após algum tempo tive eu apresentar um livro que tenha lido para Português. Escolho o livro “Sétimo Selo” de José Rodrigues dos Santos, o livro marca-me por penso ser que é um livro adulto. Ou seja com um tamanho considerável, escrito não para crianças.
As férias da Páscoa seriam inesquecíveis, durante 5 dias estaria num torneio que me marcaria por vários motivos. Seria marcado por motivos tanto negativos como positivos.
Com as aulas acabadas e com o Verão para aproveitar. Fora convidado para passar 4 dias na casa de férias dos meus amigos no Alentejo. Nessas mini-férias, fazíamos de tudo um pouco. Limpávamos, cozinhávamos, andávamos de tractor, jogávamos, nadávamos. Pouco nos faltava fazer. Regresso 3 dias depois para a festa no Quartel de Santa Margarida. Enquanto lá estive aprendia por mim mesmo que é preciso trabalhar para conseguirmos o que queremos e o valor do trabalho.

Acabaram-se as minhas aventuras e acontecimentos marcantes, até hoje. Mas quem sabe que mais irá acontecer. 

quarta-feira, 3 de março de 2010

Carta ao Presidente da República


Exmo. Sr. Presidente da República Portuguesa

Venho, por este meio, pedir a sua ajuda, senhor Presidente da República, num problema que o país enfrenta. O meu nome é Ricardo Ferreira e frequento o Ensino Secundário.

Como já sabe o Haiti foi abalado por um sismo de grande intensidade que causou 200 mil mortes e cerca de1  milhão de desalojados. E mais recentemente um terramoto no Chile.

Como deve saber o sismo que abalou o Chile tinha uma maior magnitude do que o do Haiti, mas este causou mais mortes. O factor mais relevante para esta diferença é provavelmente a prevenção. No Haiti era provável que ninguém soubesse o que fazer, e assim o pânico causou mais mortes.

Mas em relação a Portugal, após o sismo de 1755, o Marquês de Pombal mandou construir um simples e rudimentar sistema anti-sísmico sob Lisboa. Hoje em dia existem técnicas mais eficazes e avançadas. É obrigatório perante a lei que os edifícios sejam construídos segundo normas e regras que fazem que não se desmoronem com um pequeno sismo. O facto relevante é que não existe suficiente fiscalização e os empreiteiros escolhem materiais mais baratos e que não são indicados para a construção. Mesmo em edifícios públicos isto acontece, e se um centro comercial ou uma câmara municipal desabasse sob estas centenas de pessoas.

Por isso venho assim comunicar-lhe que ajude a aumentar a fiscalização e que se reforcem os edifícios já existentes, como a Assembleia da República já foi há algum tempo. Porque cerca de 200 em 200 anos acontece um grande sismo perto de Portugal e o último foi em 1755.

Sem mais assuntos.
Os meus maiores cumprimentos e desde já agradeço a sua atenção.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Texto de opinião a uma fotografia de Yann Arthur-Bertrand


Monte Fuji, 富士山 em japonês, montanha situada no Japão, na ilha de Honshu. Com 3776 metros de altura, o monte Fuji é um vulcão activo, apesar do risco de erupção ser baixo. A lenda da sua criação é que um gigante tinha o sonho de  entulhar o oceano Pacífico, passou uma noite a desper sacos de areia, quando desistiu e despejou os últimos sobre o Japão criando o monte Fuji. Mas o meu fascínio por esta imagem advem de eu ser um grande fã da cultura e mitologia japonesa. Como o templo no seu cimo. Acho que o monte Fuji é um local que tranmite calma e serenidade. Aokigahara Jukai, é uma floresta na base do vulcão onde se diz que os espíritos suicidas levam as pessoas ao suicídio. Muitas lendas falam de que goblins, duendes, fantasmas, monstros vivem na Aokigahara Jukai (mar de árvores), estas criaturas criam um ambiente misterioso, que me faz querer ir visitá-lo.

Acho que é um lugar que merece destaque e deveria de ser visitado. A energia que este transmite, o seu poder, a sua veneração e a suas histórias tornam-no num ponto de interesse.

A fotografia aérea de Yann Arthur-Bertrand mostra todas estas emoções. este monte é um local turístico também pelos seus 5 lagos que o rodeiam. Lago Yamanaka, Lago Shoji, Lago Sai, Lago Motosu e Lago Ashi tornam-no num local para quem quer descansar fora a confusão citadina, porque tem lagos termais, templos, monumentos, fauna e flora que merecem ser visitadas.

Até Santiago de Compostela

        -Olá, bons olhos te vejam meu caro amigo, já não te vejo desde que fui a Santiago de Compostela. Meu ente querido ainda não te contei esta história de quando viagem com a rainha e as suas aias. Bem senta-te e aprecia a minha história do trovador “Eremita dos Seis Caminhos”, sobre a Rainha de Portugal e as suas aias.
       - Então vamos ouvir a tua história, Ricardo, o “Eremita dos Seis Caminhos”.
       Certo dia, chamam-me para ir falar com o Rei. Ao chegar pergunto:
      -Que quererdes de mim, Majestade?
      -Quero que acompanhes a minha Rainha e as suas aias até Santiago de Compostela.
      - Se sois este o seu desejo, assim será feito.
      Partiríamos no dia seguinte como previsto e viajaria na carruagem real com a Rainha. Mas antes teria de preparar algumas coisas. Comecei por arrumar uns cancioneiros que possuía com as melhores cantigas que tinha. Os cancioneiros da Ajuda e Colocci-Brancuti. Pegava em alguns sonetos musicais, enquanto arrumava roupa e outros instrumentos. Partiríamos pela manhã.
      Passaram-se 2 semanas, até que chegávamos a Santiago de Compostela. Ao sairmos da carruagem, disse:
      -Vós quererdes ir ver a tão famosa catedral, eu vou aproveitar para coleccionar maia cantigas.
      E assim fui à procura de outros trovadores que queriam trocar cantigas. Eu troquei as famosas cantigas de amigo, portuguesas de origem. Por cantigas francesas, as cantigas de amor. Encontraria, ainda, mais à noite cantigas de escárnio e maldizer sobre outros reinos e países.
      Já à noite numa taberna descobri, que as origens das cantigas de amor eram o Sul de França e as de amigo da Península Ibérica. E é esta a minha história.
      -Mas, só uma coisa, podes me explicar o que são isso das cantigas, “Eremita dos Seis Caminhos”?
      -Claro, as cantigas de amor retratam a história de grandes cavaleiros à procura das donzelas. As de amigo de simples mulheres, que começa a sua vida amorosa, criadas pelo povo, são de simples memorização. E nas de escárnio e maldizer, são cantigas sátiras que fazem uma crítica à sociedade da época.
      -Obrigado, até outro dia.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Texto de opinião sobre o filme “HOME”

"Home, o Mundo é a nossa casa" é um filme que retrata sobre a forma de um filme aéreo o que retrata o que o Homem faz e continua a fazer ao planeta Terra. Após milhões de anos sem sofrer alterações além das que o tempo faz, a Terra e todas as suas espécies são afectadas por apenas uma espécie, a espécie Humana. O filme apenas va contando a história de cada uma das partes do planeta maia afectadas e porque e como o Homem as destruiu ou vai acabar por destruir. Após começar-se a ver o filme aprecebemo-nos que os caos causado pelo Homem é ainda maior do que se pensava.

Ao contrário de muitos outros filmes, este não se torna aborrecido o que leva a que nunca percamos o interesse pelo mesmo. Todos os dia são criadas novas quintas e campos agrícolas, depois de serem exaustivamente e monoculturalmente exploradas, acabam por perder sais minerais e ficar desertas, mas antes dito já o solo foi "envenenado" por pesticidades e adubos químicos. O principal ponto é o facto de o Home pensar que os recursos são inesgotáveis e que a Terra lhe pertence envés de ser este que pertence à Terra.

Outros problemas como o aquecimento global, a destruição da camada de ozono, a acumulação de resíduos sólidos urbanos, a poluição de todos os sub-sistemas terrestres e depois todo o Sistema Terra. Isto que todos pensam ser fachada ou que o que eu faço não irá  afectar, é na verdade uma actualidade que está a afectar o mundo. A origem destes problemas foram a Revolução Industrial e do século passado, e como os efeitos deste séculos ainda foram piores então dentro de alguns anos irão ser piores que os actuais.

Mas para além disto o filme mostra-nos que não é tarde para desistir e devemos apostar como muitos países em mais fontes de energia renováveis. Na Dinamarca já enviam o carbono resultante da combustão para o solo e para que este desenvolva mais carvão. Nos países com mais florestas o abate é equilibrado e a sua replantação constante, cada vez mais países investem no conhecimento e assim desenvolver um crescimento sustentável. Nunca se deve desistir e pensar que o Mundo vive num equilíbrio frágil e este deve ser conservado.